Com o passar dos anos, é natural que o corpo sofra algumas mudanças. As articulações perdem mobilidade, a musculatura enfraquece e o desgaste físico se torna mais evidente. Porém, existe uma diferença muito importante entre os desconfortos comuns do envelhecimento e uma dor que persiste diariamente. Quando a dor começa a fazer parte da rotina, é um sinal claro de que algo não está bem e que merece atenção.
É muito comum ouvirmos frases como “é normal sentir dor nessa idade” ou “isso faz parte de envelhecer”. Esse tipo de pensamento pode levar a uma normalização da dor, fazendo com que muitos idosos vivam anos com sofrimento físico, sem buscar o suporte adequado. A dor, em qualquer fase da vida, não deve ser encarada como algo normal.
A dor não deve ser normalizada
A dor é um alerta do corpo de que algo precisa ser olhado e cuidado. Ela pode ter diversas origens, desde questões osteomusculares como artrose, até doenças neurológicas, problemas de circulação, sequelas de cirurgias ou traumas antigos.
Quando essa dor não recebe o tratamento adequado, ela interfere diretamente na qualidade de vida do idoso. Ela impacta o sono, o humor, a disposição e até a vontade de interagir com outras pessoas. Aos poucos, o idoso pode começar a se isolar, a evitar atividades que antes eram prazerosas e, com isso, perde autonomia, desenvolvendo também quadros de ansiedade e depressão.
Por que a dor se torna crônica?
A dor aguda surge como uma resposta do organismo, geralmente como uma forma de proteção, indicando que existe algo que precisa ser tratado. Ela costuma desaparecer após a resolução do problema. Já a dor crônica é aquela que persiste por mais de três meses, podendo permanecer mesmo depois da causa inicial ter sido tratada, ou até quando não se encontra uma causa específica.
Nos idosos, a dor crônica pode surgir por diversos fatores, como desgaste nas articulações, inflamações constantes, doenças degenerativas, alterações no sistema nervoso, fraqueza muscular e até mesmo pelo sedentarismo.
Infelizmente, muitas dessas dores acabam sendo negligenciadas, justamente por serem vistas como um efeito natural da idade. Mas é importante reforçar que sentir dor todos os dias não é, nem deve ser, considerado algo normal.
O cuidado domiciliar como aliado no controle da dor
O cuidado domiciliar oferece uma abordagem acolhedora, segura e eficiente para o controle da dor na terceira idade. Quando o idoso é atendido no conforto do seu lar, cercado de sua família e de um ambiente que lhe é familiar, ele se sente mais seguro, mais tranquilo e mais disposto a colaborar com os tratamentos.
Cuidar da dor é cuidar da vida
Se você percebe que a dor tem feito parte da rotina do seu familiar, saiba que não precisa ser assim. Fale conosco e descubra como o cuidado domiciliar pode transformar essa realidade, oferecendo mais saúde, conforto e bem-estar a quem você ama.